Os Guias Espirituais

Os Guias Espirituais na Umbanda são seres de luz dispostos a nos guiar durante uma ou mais encarnações, no sentido de nos orientar, intuir, auxiliar e proteger, sempre em prol da nossa evolução espiritual. Em grande parte, os Guias são espíritos humanos que passaram por várias encarnações, buscando conhecimentos, utilizando-os sempre pra o Bem e assim adquirindo sabedoria e merecimento perante o Criador e as Leis da Criação.  Não importa como os Guias se apresentem, seja como Preto Velho, Caboclo ou Marinheiro, por exemplo: por trás desses arquétipos vamos encontrar espíritos e seres de variados graus de conhecimento e evolução que continuam estudando, trabalhando e se aprimorando, já que prosseguem nas suas evoluções.

Os Guias de Umbanda são movidos pelo ideal de ajudar aos irmãos necessitados e se manifestam em diversas Linhas de Trabalho, moldando seus corpos espirituais com a aparência dos arquétipos, com seu modo de falar característico, seu gestual e outros elementos. Assim também ocorrerá com os médiuns trabalhadores nos milhares de Terreiros de Umbanda em todo o mundo. Veremos, por exemplo, médiuns jovens e fortes incorporarem o arquétipo de Preto Velho e se tornarem, durante os trabalhos, idosos, com uma postura muitas vezes curvada, voz compassada e caridosa, tal qual um avô ou avó com idade bem avançada.

Os Guias nos sugerem bons pensamentos, palavras e atitudes, inspirando-nos sempre para a prática do Bem. Ouvem nossas queixas e nos estimulam a buscar soluções, sem deixar de trazer consolo e esperança para os nossos momentos de aflição. Quando necessário, falam com severidade e nos alertam para a necessidade de revermos e corrigirmos pensamentos e atitudes negativas que nos afastam do caminho da Luz.

É importante lembrar que os Guias não podem interferir em nosso livre arbítrio; depende de cada um de nós a busca e o desenvolvimento da Fé, da autoconfiança e  autoestima.  É recomendado que o (a) umbandista manifeste respeito e compreensão para com os Guias, pois não é tarefa Deles nos carregar nos ombros e nem fazer “mágicas” que resolvam nossos problemas. Na maioria das vezes, o que nos falta é modificar o nosso padrão mental, emocional e as nossas atitudes, para entrarmos numa sintonia mais positiva, evitando assim atrair influências desequilibradoras e nocivas.

 

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